15 dezembro 2014

Por uma Escola inclusiva


Na família, sempre que um membro se atrasa ou demonstra dificuldades todos os outros se entreajudam na sua recuperação - neste particular, ficou famosa a história bíblica do “filho pródigo”.
Também na escola pública as coisas se deveriam passar assim. Sempre que um aluno demonstrasse maiores dificuldades na aprendizagem todo o sistema se deveria preocupar na sua recuperação – o Estado, através da Escola, não pode desistir dos mais frágeis, não pode abandonar os mais fracos à sua sorte.
Por isso, o sistema de “chumbos” e de avaliação quantitativa é profundamente injusto e perverso. Porque tende a acusar, a abandonar e a desistir dos mais fracos e dos mais frágeis.
As dificuldades cognitivas têm recuperação, a preguiça e os “maus” hábitos têm cura, só é necessário que o sistema trabalhe nesse sentido e com esse objectivo.
Infelizmente, em Portugal, temos estado a dar passos no sentido contrário.

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